30.8.08

Eu.

Ele disse: 'Cuidado, você é jovem demais para correr esse risco'.
Eu não sabia se deveria responder.
Me ocorreu algo como: 'quem é você' .
Talvez eu deveria ter dito coisas maravilhosas sobre o amor.
Acho que ninguém nem lembra mais disso.

Quando eu brinco com fogo,
eu me queimo.
Isso ocorre todas as vezes.
Nem sempre existem exceções.
Você foi a única delas.

Eu bem queria ter ido,
todas as portas foram abertas tão rápido,
que quando elas fecharam na minha cara eu assustei.
Tudo estava tão preparado.
Eu estou preparando tudo novamente.
Mudou o destino.
Você mudou o lugar em que eu deveria estar.

Eu preciso aprender tantas coisas,
já nem lembro quantas.
Eu soube um dia?
Talvez seja infantil. Ou maduro demais para ser adulto.
Vamos crescer enquanto é tempo.
Mas fique ao meu lado. Eu preciso.

Eu crio planos.
As vezes tão absurdos que nem mesmo eu acredito.
Mas não costumo desistir fácil.
Rápido sim, porque as coisas acontecem numa velocidade incrível.
Está acontecendo agora, enquanto eu estou na areia.

Nós imaginamos milhares de beijos,
mas não deixe escapar essa força.
Nem a minha e nem a sua.
Eu não era uma pessoa feliz.
Você sabia disso né?
Cuidado com o sorriso.

Ele disse que eu precisaria amar.
Mas ele não sabe as marcas e tristezas que eu carrego dentro de mim,
e você não está parecendo querer ajudar.
Algumas palavras as vezes me fazem chorar,
outras me fazem feliz.
Incrivelmente feliz.

E se eu conseguisse derrubar o avião.
Eu estaria dentro indo até algum lugar.
Eu ainda estou em busca do posto perfeito.
E se você vier me buscar?
Posso ir até aí um pouco?
Volte! Eu preciso tanto de um abraço.

Ser daltônico talvez seja uma marca.
Ninguém compreende.
É como o amor que eu sinto e as marcas que tenho no corpo.
São quase invisíveis para as pessoas.
Será que eu sou invisível para você também?
Parece.

Mas esse sou eu,
sempre fui. Acho que a essência nunca muda.
Eu continuo em busca de algumas coisas.
Eu continuo sendo o mesmo de sempre.
Mas dessa vez, algo é novo.
Ou é apenas o velho novo de sempre.

29.8.08

Injusto...

Eu consigo demonstrar.

Eu estou sempre de uma forma ou outra, deixando recados subconscientes.

Eu sempre dou notícias.

Eu não recebo recados.

Eu não recebo notícias.

Eu fico sempre no escuro.

No mínimo... injusto.

Ou talvez já não haja amor no vazio.

27.8.08

27

Desde que eu fiz minha tatuagem, todos os dias 27's passaram a ser como um dia especial. Meu dia. Comecei a ter uma certa ligação. E o incrível é que geralmente são dias em que estou mais feliz, em que as melhores coisas acontecem, em que tudo se resolve. Passou a ser sem dúvida alguma um dia pessoal.

Se todo ano, temos um dia em que comemoramos o aniversário de nascimento, todos os dias 27 eu comemoro meu aniversário pessoal. O melhor é que isso acontece uma vez por mês. Talvez seja a oportunidade perfeita para fazer algo que me agrada. Resolver as pendências. Dar aquele empurrãozinho nas coisas que a gente costuma empurrar com a barriga sabe?

De qualquer forma, essa minha marca ainda guarda muita coisa especial. Todos os significados. Meus blogs que vieram nessa nova onda numérica. A tatuagem que marcou definitivamente no meu pilar de sustentação (pé), tudo aquilo quem me apóia.

O futuro sem dúvida alguma reserva muitas coisas ainda. Definitivamente o melhor de todos os dias. Mas eu sei que em algum lugar do futuro, talvez no mês de fevereiro do ano que vem, quando faltará um dia para eu voltar da minha viagem, coisas maravilhosas possam acontecer. Será um dia 27.

Esse é o meu mundo. Meu dia. Minha felicidade e meu amor.

Parabéns!

26.8.08

Sonhos.

Dizem que sonhamos todos os dias, mas que apenas não nos lembramos.

Ok, confesso. Eu tenho me lembrado da maioria deles. E não é uma coisa normal. Não consigo lembrar nem das coisas que acontecem comigo acordado, quem dirá dormindo. Mas tenho sido surpreso com isso.

Outra coisa que me surpreende (talvez até mais), é que em todos os meus sonhos eu nunca consigo ver nitidamente o rosto das pessoas, por mais que eu saiba quem são, e nesses últimos eu tenho visto tudo com uma naturalidade absurda. É quase como se eu estivesse indo ao futuro e vendo o que acontecerá comigo em alguns anos.

Há pessoas que fazem parte de todos eles. Essa noite por exemplo sonhei com uma amiga de Brasília. Haviam mais pessoas também no sonho, fugurinhas carimbadas já. Mas há uma pessoa que tem me visitado simplesmente todas as noites. E eu fico feliz. de uma certa forma eu sei que estou perto.

Eu sinceramente não sei explicar exatamente os porquês e coisas do gênero, mas agradeço, antes de dormir. Todos os dias de minha vida eu tenho agradecido. Por simplesmente tudo o que acontece. E há uma marca. Uma coisinha de nada que eu preciso sempre olhar, beijar em silêncio e dar boa noite.


Boa noite.

25.8.08

Você.

Você foi obviamente sem palavras,
teve uma coragem que bom, eu ainda não tive.
Mas terei. Acho que ambos sabemos disso não?
Mas não deixe que isso faça com que você pense,
não importa com que intensidade,
que é melhor do que aqueles que deixou para trás.

Essa é toda a razão que eu tenho
para estar nesse planeta.
Poderia ter me aprofundado quando era tempo
mas as coisas acontecem rápido demais para você.
E para mim também.

Se eu fosse parar para analisar todas as coisas que eu recebi de você
bom, aquela era uma pessoa que eu nem vejo mais hoje.
Não sei o que aconteceu ou se foi bom ou não.
Você ainda estava ali quando eu gritava por socorro?
Eu nunca consegui achar tão facilmente.

Mas você precisa aprender a se amar. Assim como eu.
Você precisa aprender a se amar.
A se amar, você consegue aprender?

Você sempre teve tudo o que queria.
Acho que isso nunca foi um motivo de preocupação, estou errado?
Eu não lhe dei mais do que já era previsto.
Mas veja, nós sempre estivemos juntos nesse barco.
Mas talvez estivéssemos em eras diferentes.

Todas as vezes em que você sabia que ia cair
porque não se deixou levar?
Levantar-se as vezes mostra para nós mesmos uma certa capacidade.
Você sabe que cair significa muitas vezes humildade?
Do chão a gente nunca passa. Mas levanta.
Mesmo sozinho.

Eu acho que a brincadeira talvez tenha ficado séria demais.
Não é a hora para sumir.
Ambos temos nossas obrigações e deveres.
Estamos deixando o prazer demais para trás.

Será que você se esqueceu de sonhar?
Você é tudo o que eu tenho para lembrar que ainda sinto o amor.
Mesmo que não haja mais ninguém no planeta,
ainda assim acho que temos uma missão.
Ou um castigo. Eu ainda tenho você será?

Você não deveria gritar com o espelho quando sente raiva de si mesmo.
Está faltando aquele abraço.
Onde estão seus amigos?
Não subestime a tua capacidade de amar.
Você sempre foi uma pessoa carinhosa.
Em que momento isso se perdeu?

Vamos dar um tempo nessa vida
voltar alguns passos.
Eu serei aquele amigo,
aquele irmão que não veio,
o amor eterno e gratuito.
Quer?

Mas você precisa aprender a se amar. Assim como eu.
Você precisa aprender a se amar.
A se amar, você consegue aprender?

Mas então ele abriu a porta,
você lembra disso?
Acho que estava tentando falar alguma coisa.
Ninguém conseguia compreender.
Eu ainda lembro dele.

E quando estiver tudo pronto,
estaremos também nós?
Nenhuma distância é grande o bastante.
Ou talvez seja. Até demais.
Eu já estou pronto, sabia?

Existiram milhares de formas de encarar aquilo,
eu fui o primeiro a jogar a toalha.
Você foi o primeiro a deixar tudo para trás.
Será que talvez isso tudo foi justo?
Comigo e com você.
Você precisava disso e eu não conseguia ver.

Mas ah, talvez essa tenha sido a graça até hoje.
Quantas vezes você enjoou quando as coisas eram,
fáceis demais?
Alguma vez eu banquei o durão?
Sempre dou o braço a torcer. Mas não dessa vez.

Existe um velho preço a ser pago,
mesmo que ele não seja justo.
Já o pagamos uma vez no passado?
Acho que deixei essa escapar.
Mas eu quero uma outra vez.

E a vida é tão rápida.
Você está sentindo ela passar?
Talvez o 'um' seja melhor que o nada.
O mediano nunca foi um bom ponto de partida.
Eu estou pronto.

É verdade, eu te amo.
Mas acho que eu nunca neguei esse fato.
Escondí. Confesso.
Não há vergonha em admitir um erro.
Você sempre foi o motivo para eu sorrir.
Chorar também.

Mas você precisa aprender a se amar. Assim como eu.
Você precisa aprender a se amar.
A se amar, você consegue aprender?

22.8.08

Polêmicas.

Existem assuntos que têm a capacidade de criar uma verdadeira revolução em qualquer roda. Ok, temos os clichês: Futebol, Religião e Política. A tríade mais polêmica que existe na face da Terra. Mas existem outros temas que provocam reações tão adversas quanto as 3 principais.

Eu to falando isso porque hoje aconteceu comigo. Simples. Não vou descrever muito a situação para não expor envolvidos (hahahaha).

Tudo começou com uma discussão aparentemente simples. Porque uma pessoa que sempre teve tudo na vida escolhe confraternizar e ter um círculo de amizade repleto de maus caráter? Pronto. Prato cheio. Formada a discussão.

Claro, nem sempre acalorada, mas é discussão da mesma forma.

Provavelmente na internet devem existir estudos maravilhosos de terapeutas comportamentais explicando detalhadamente cada atitude passível e/ou provável de um ser humano, baseado em 27 razões lógicas e emocionais. Mas ali, na hora, era meio complicado esse tipo de consulta.

Eu particularmente acho que nada é por acaso, mas que também existem milhares de motivos que podem levar uma pessoa a isso.

Decidí fazer Psicologia. Não hoje, claro. Foi uma coisa antiga. Mas esse tipo de discussão só reforça o meu fascínio pela psíque humana e pela vontade de entender um pouco mais a fundo essa fonte de tantos problemas e maus que acometem a personalidade humana. Poder discutir não de igual pra igual. Mas de um comum contra alguém que entende do assunto. E não é prepotência não, é vontade de ensinar. De mostrar ao Mundo alguns parâmetros que talvez nós estejamos esquecendo de avaliar em nós mesmos.

São tantos fatores que me levam a isso. Mas eu preciso alcançar alguns objetivos. Ainda estou na fase de transcrever metas. É complicado.

Bom, conclue-se que talvez enquanto formos pessoas que julgam primeiro, para depois tentar entender as razões dos atos das pessoas, continuaremos assim. Não respeitaremos opiniões adversas e estaremos constantemente dando murros em ponta de faca. Simples não? Enquanto essas questões não são resolvidas, fique longe. Conselho.

Have a Nice Day. 27 S2

17.8.08

Ir embora....

Talvez tivesse sido melhor se eu não tivesse ligado de volta. Sei lá, talvez esse seja o problema. Quando alguém tem a certeza que você a ama, ela não tem porque motivos de fato dar valor. Não existe insegurança nesse ato. Talvez seja exatamente esse o meu erro.

Talvez tivesse sido mais fácil ter mantido as coisas como sempre foram. Aquele amor platônico. Aquela coisa quase épica que chega a ser irreal. Não existem contos de fada. Desconfie. Mas deixe sempre a porta aberta. As pessoas decoram caminhos e podem voltar a qualquer momento.

Talvez tivesse sido menos doloroso ter ligado de volta. As vezes um 'eu te amo' mesmo em um momento de raiva, ajuda a dar a esperança. O silêncio desola. Quando temos o silêncio em retorno mostra que as coisas talvez não sejam a mesma. A raiva não apaga o amor. Oculta, talvez.

Talvez eu tivesse que pedir desculpas. Por ter me esforçado demais. Essa poderia não ser a intenção. Mas eu estava ali 24/7. Jamais eu me arrependo de coisas que eu faço. Me arrependo de coisas que eu não fiz. Mesmo que eu tenha feito muito. Não me arrependo de amar.

Talvez eu tivesse que ter dado mais tempo. Tudo na vida pode adaptar-se e mente que diz que não. Ninguém é firme como rocha que seja imutável. Todos, inúmeras vezes durante a vida mudam. Mas só o fazem se estiverem disposto a isso. Você não pode mudar com o intuíto de agradar à alguém senão a você mesmo. Os outros são sempre a consequência. Você tem de ser sempre a causa.

Talvez tivesse sido mais fácil que nada tivesse acabado. A história talvez tivesse continuado ou terminado. Será que tudo deve ocorrer somente no tempo preciso? Não existem coincidências. Nada pode simplesmente 'acontecer'.

Talvez tivesse sido mais fácil ter mandado um e-mail. Existem algumas coisas que eu sinceramente não consigo entender. Sumir nunca foi solução pra nada. E talvez a pessoa que mais te ama também te ame. Sofremos as vezes pelo medo de tentar. Pelo medo de arriscar. Pelo medo de ser feliz.

Talvez eu não devia ter ligado. Não devia ter dito 'eu te amo'. Mas eu nunca me arrependo das coisas que eu faço.

Talvez eu devesse fazer tudo de novo.

16.8.08

Diário

Esse lance de diário online, que seria o intuito original de um blog eu acho que nunca fez muito o meu estilo pra ser sincero. Não tenho problema nenhum em falar da minha vida, mas eu acho que chegar em um blog e postar todas as coisas inúteis que você fez durante o dia para que alguém acesse e ache o máximo é uma coisa um tanto quanto... não sei.

O importante pra mim sempre foi dar vazão as palavras que parecem gritar dentro da minha cabeça.

Funciona mais ou menos assim: cheguei em casa do escritório e vou tomar um banho antes de ir para a faculdade. Avalio um pouco do meu dia. Começo a pensar em diversas coisas e então PLIM. Uma frase de repente é formada. Aparece do nada. Uma frase linda. De efeito. 'O mar que aqui contemplo' por exemplo. Essa frase vem acompanhada de outra, que puxa outra que por sua vez está ligada a outra e assim vai. Quando eu percebo tenho uma coisa gigante.

Todas as vezes que eu tento ignorar a primeira frase, quando estou ocupado ou coisas assim e não posso parar para pensar em outra coisa ou escrever, ela volta. Pode ser dali segundos, minutos ou horas. Mas ela volta sempre! As vezes com uma pequena modificação. As vezes melhor. Mas sempre volta. E é nessas horas que parece que minha cabeça está grávida. Ansiando pelo parto que já está atrasado. E nessas horas eu não consigo ignorar.

Depois que eu me conscientizei que não existe uma situação propícia e que é sempre melhor deixar sair que ficar segurando as palavras dentro de mim, papel e caneta tornaram-se coisas indispensáveis na minha vida. Do tipo que quando falta causa um certo incômodo misturado com desespero. Mas eu estou dando conta.

Postar no blog (seja ele qual for) segue um mesmo princípio. As vezes em uma situação completamente normal, uma palavra aparece. Uma idéia genial para um post. A sequência daquela história que eu comecei semana passada. Um motivo qualquer.

Foi assim com esse. Entre chegar em casa e tomar um banho para sair para jantar com meus pais, BUM! Uma explosão de palavras dentro da minha cabeça. O jeito? Bom, acho que deu pra perceber né?

=*

13.8.08

Memórias

Ultimamente essa palavra tem me fugido um pouco. Memória. Na verdade eu acho que o que tem fugido mesmo foram todas as palavras. Junto levaram toda a minha memória como um bloco único. Algo tipo 'pague 2 e leve 3". Brincadeira de mal gosto que fizeram comigo, sem dúvida.

Se eu estou trabalhando e entro na sala da minha chefa, ela me pede alguma coisa, eu viro as costas, dou 4 passos (contados) e entro na minha já indagando minha colega de trabalho: 'puta que pariu, o que era mesmo que eu tinha que fazer?'. Claro que ela não entende muita coisa e fica me olhando com aquela cara de quem se indaga: 'é pra eu responder mesmo, será?'.

Segundo um amigo, a minha memória hoje é igual a de um peixinho dourado. Dura exatos 5 minutos. Outros me chamam de 'Dory' do Procurando Nemo. Qualquer que seja o nome ou espécime, o problema é o fato de esquecer. Coisas importantes inclusive.

Antigamente era assim: 'Se eu não ligar no teu aniversário, é porque eu com certeza esqueci (o que deve ser muito provável), mas isso não significa que não goste de você ok?'. Meus amigos já sabiam disso. Aliás eles nem reclamavam mais porque já estavam de certo modo acostumado. Eu era craque com números de telefone. Sabia todos de cor. Hoje em dia o máximo de trabalho que eu tenho é pra decorar os nomes na hora de procurar na agenda do celular. Mas ae que está o problema! Eu estou começando a esquecer os nomes. Eu estava olhando esses dias minha agenda e vi que 30% eram total desconhecidos para mim. Não guardam um único ponto de referência como por exemplo '- RS', Ok, me deu uma boa dica. Mas não. São nomes comuns, de pessoas aparentemente comuns. Poderia ser uma coisa normal, caso fosse isolada.

Hoje em dia eu tento de todas as maneiras não esquecer mais datas, nem nada do gênero. Esses dias fiquei sem celular e não conseguia ligar nem para o meu pai. Foi broxante, confesso.

Bom, pelo menos eu ainda não esqueci que tenho meus blogs. Talvez algumas coisas que eu julgo vitais para mim jamais serão esquecidas. Algumas pessoas também. Datas não tem jeito. Telefone eu posso praticar um pouco.

É, o jeito é continuar treinando. Vou tentar marcar uma consulta com um médico apesar de ter vários na família, eu sempre prefiro alguém de fora. Ok, amanhã eu faço isso. Obviamente se eu não...



PS: falei tanto de memória que esqueci onde eu estava e postei no blog errado. (y)

11.8.08

Mad About You

Talvez amar seja uma linha tênue. Sublime sabe? Uma linha que forma-se entre a razão e a loucura.

O amor ultrapassou a existência de todos os homens. Veio dos primórdios, onde quem sentia, de fato, nem sabia exatamente o que era. Nem falavam na época. Mas sentiam. Hoje o amor é cantado, explicado, 'versificado', ou qualquer que seja a palavra, ele está em todas as formas, cores, tamanhos... O amor está relativamente em tudo. Ao redor de cada ser que compõe esse planeta.

Mas talvez amar seja um pouco mais do que anda acontecendo hoje. Poderíamos, facilmente então, dizer que hoje sofremos da banalização do amor. Casa-se sem a certeza plena e absoluta, diz-se 'eu te amo' sem nem ao menos ter a consciência exata se já, alguma vez na vida, sentiu de fato o amor. Caso você esteja perguntando-se nesse exato momento: 'de fato eu amo?'. Pare. A resposta é automática e rápida: Não. Quem sente não duvida. Quem duvida não sente. Proporções idênticas e inversas.

Existem pessoas que amam verdadeiramente, e percebemos isso desde fatos literários, culturais e etc. que nos cercam ou até entre amigos. Não é algo difícil de se notar. Mas cuidado! O maior talvez dos erros hoje, mais até que a própria banalização da atitude e da palavra, vem do fato das pessoas confundirem Amor com PAIXÃO. Calma, paixão é algo que vem súbito. De repente, quando menos se espera você encontra-se em um turbilhão de sentimentos inexplicáveis. Você tem sede e a única coisa que poderia matar essa sede é a pessoa a qual estamos apaixonados. Quando vemos estamos deixando de lado tantas coisas porque a pessoa está ali, no centro. O mundo para de girar em torno do Sol e temos um novo astro/planeta/humano no lugar. Isso chama-se Paixão. É uma força inexplicável. Aquece e queima. Mas com a mesma rapidez e intensidade com que chega, vai. E ficamos ao léu. Como barcos à deriva. Sem rumo. Ou ficamos livres e dispostos, com todas as fichas à esperar pela próxima paixão. Como jogadores esperam por uma carta que está para vir. Tudo é uma aposta. Mas na paixão, um sempre perde. Ela tem data de validade. Segundo estudiosos italianos, a paixão dura ao máximo 4 anos e meio. Triste pensarmos que nesse tempo você pode acordar e dizer: "Nossa, não o/a amo mais.'. Desculpa, mas é essa a realidade. Estamos sujeitos a dizer da mesma forma que estamos de escutar e por mais impossível que pareça, isso é (ou deveria ser) totalmente compreensível. Não pdoemos escolher gostar de alguém (seja paixão ou amor) e também podemos escolher deixar de gostar (paixão). É algo inerente a nossa vontade. Não temos controle sobre isso. A paixão acaba. Mas o amor não. Esse não tem data de validade, nem nada que o valha. O amor é eterno. Cíclico e perfeito. Ele dá volta em tornos de sí só. Não há egoísmo. Nem egocentrismo. Você não precisa estar focado 24/7 na mesma pessoa, afinal de contas, o mundo gira em torno do Sol e nós sabemos exatamente isso. O amor é você sentir e saber o que sente. Ele é perfeito, contínuo e eterno.

Por mim ficaria aqui, horas falando sobre esse über sentimento... Mas isso seria um outro propósito.

Enjoy it.

Bobagens Iniciais.

Bom, eu precisava de um blog para escrever sobre coisas diversas. Seja sobre mim ou sobre qualquer outra pessoa. Sobre a vida, ou falta dela. A questão é: escrever!

O início vem em breve, muito em breve.

Aguardem!