30.10.13

esforço.

ok, relacionamentos de novo. estou ficando um pouco prolixo. mas sejamos honestos, acabei de ver essa imagem no facebook e gente, tem toda a razão. quem nunca passou por isso?


25.10.13

vida

resumo da vida:


23.10.13

interpretação

pois é.


eu e os livros

Eu sempre começo meus textos com: eu não sei explicar. Na verdade cheguei a conclusão que a falta de explicação é o que me faz mais escrever. E logicamente, essa foi a forma como pensei em começar esse texto novo.

Estou lendo "A mulher do viajante no tempo", que é sem dúvidas um livro incrível! Mas há um fascínio. A história, obviamente fala sobre o amor e suas dificuldades, ainda mais quando se relaciona com alguém que viaja no tempo de maneira involuntária. Bem, eu estou namorando, e a história sobre isso é um pouco longa, mas o interessante é que de alguma forma eu me identifiquei no livro, identifiquei um pouco do meu relacionamento naquele casal estranho ali, naquelas páginas, mesmo sem muito sentido. Quanto mais eu lia, mais meu coração se preenchia de amor, não sei porque, talvez eu tenha visto que as dificuldades ali do casal eram mínimas em comparação com as que eu tenho na cabeça, ou que eu crio na cabeça. Isso me alimentou, e me dava uma sensação que parecia que eu ia explodir, que meu coração ia preencher uma sala.



Dirigi desesperado até São Paulo, na casa do meu namorado, procurando olhar para ele e afastar todos os problemas, todas as neuras, tudo o que meu ciúmes sempre me atrapalhou. Foi instantâneo, e, por algum tempo, parecia que nada importava. Mensagens, pessoas que ele conversa, nada, nada mais tinha importância a não ser o ali e o agora, em que estávamos juntos e felizes.

O mais engraçado na história toda é que uma vez que eu tenha um problema com o relacionamento, eu quase joguei o livro fora. Era como se uma coisa estivesse tão ligada à outra, que fosse as duas uma coisa só.

Agora eu acho que está tudo bem, tenho conseguido manter esse equilíbrio de simplesmente não me importar com coisas secundárias. Estou me sentindo bem demais com ele pra deixar que alguma coisa atrapalhe. E sobre o livro, bem, ele está acabando e eu já estou sofrendo de novo! E que venham os próximos livros, e que eu nunca mais precise de próximos amores.

17.10.13

these problems.



e de repente, como se alguém tivesse acendido a luz, ela percebeu. percebeu algo que talvez ela se arrependa de ter achado o interruptor. ela chegou a conclusão de que ele era intenso. não na forma como as pessoas acham bacana. ele era intenso.. DEMAIS!

tudo ficava mais difícil de encarar, e não era uma intensidade canalizada para o amor ou algo que a fazia bem. ele extrapolava justamente nas coisas que ela não gostava, nas coisas que ela sempre procurou se afastar. agora eu a consigo ver, na luz. ela está tateando as paredes como se a luz fosse intensa demais. procura o interruptor novamente para tentar fazer as coisas voltarem a serem como eram antes.

eu fico até com um sentimento de pena, porque quando se acende a luz e se vê o que há a sua volta, mesmo que você consiga apagar de novo, você já sabe o que está ali com você.

16.10.13

como a água.




Às vezes eu tento entender essa necessidade de escrever que eu tenho. Assim que paro a leitura de um livro, minha cabeça eclode em formas e textos literários que ficam tentando se juntar para formar qualquer coisa. Um conto, um livro, um romance qualquer. Nunca escondi de ninguém que havia, ou há, dentro de mim, essa ideia latente de querer ser um escritor um dia, mas tenho distúrbios e déficit de atenção demais para me concentrar em uma história e conseguir colocá-la no papel de forma coerente. Tenho receio de que começarei com a história de uma pessoa que conhece outra e no final ela já namorou outras 3, viajou, mudou de emprego uma dúzia de vezes, fez uns 10 cursos e agora trabalha em um zoologico em algum lugar remoto da África, mas tudo sem um pouco de emoção.

Talvez seja até um reflexo do que eu quero para a minha vida, essa coisa despretenciosa de mudar de rumos sempre, fazer coisas diferentes e ser uma pessoa diferente em diversas situações. Não consigo me enquadrar em papeis pré-moldados, em peças de teatro ensaiadas na vida real. Eu me sinto um plural de ideias e informações, sempre em busca de algo novo e intrigante. É como se para me manter vivo, eu precisasse estar em constante movimento. Criativo ou não, mas me movimentando sem parar, de um lado a outro.

Um dia, quem sabe, eu consiga parar e escrever a história do garoto que fez tudo o que eu não fiz e gostaria. Quem sabe um dia eu também não me torne ele, ou faça um livro, ou plante uma árvore (já fiz isso na época de escola, mas não é a mesma coisa de ter uma no quintal de casa) e tenha um filho.

15.10.13

nota mental.

uma nota mental e dica do dia: