28.11.13

eu, eu mesmo e o ciúmes.


Há muitos fatos sobre mim. 


Eu sou assim, um pouco quieto e ao mesmo tempo falante. Quando mais nervoso eu fico, mais eu falo e isso é perceptível. Sou do tipo que se fecha dentro de si em alguns momentos e sofre com o peso da autocrítica. Às vezes ela é tão pesada que pareço me arrastar por alguns dias.

Encaro o celular quando estou esperando alguma coisa, acreditando na força do pensamento. Mas geralmente atrasa e chega no momento exato em que eu largo o celular. Mas sempre insisto.

Sou muito detalhista e reparo em absolutamente tudo. Isso muitas vezes me causa transtornos, principalmente em relacionamentos, porque eu faço ligações entre fato e fotos que muitas vezes nem são reais, mas que eu consigo construir uma narrativa complexa e perfeita ligando todos os pontos. Na maioria das vezes é realmente apenas uma 'viagem' minha.


Relacionamentos para mim são complexos e isso justifica-se, normalmente, pela minha própria complexidade. Sou um eterno desconfiado e acredito sempre que posso/estou/serei enganado, por pura maldade das pessoas. Ninguém até hoje conseguiu me convencer 100% do contrário, mas tem alguém aí fora tentando com afinco.


Eu me afasto das pessoas que eu gosto quando eu não sei lidar com elas, ou com alguma coisa. Ciúmes, por exemplo, já me fez terminar alguns relacionamentos. A última vez que tentei me relacionar com alguém (antes desse namoro atual), eu terminei justamente por isso. Chegou um ponto em que gostar não é suficiente, e o ciúmes me sufoca até o ponto em que, para mim, a única alternativa é terminar, sofrer e me recuperar, do que continuar sofrendo sempre com os mesmos motivos que não mudarão.


Aliás, depois desse caso eu jurei para mim mesmo que eu deveria ficar um bom tempo solteiro, continuar na terapia, cursos e etc. No fim nada deu certo e o garoto atual realmente me infernizou até eu aceitar namorar com ele. Ainda me pergunto, às vezes, porque ele fez isso se mal me conhecia. Mas estamos aí, felizes e eu neurótico à beira de um ataque de nervos.

Amo viajar, morro de medo de pessoas, odeio lugares lotados mas vivo indo em shows e festivais (eu sou feito de eternas contradições, mas sutis e que quem me conhece entende elas perfeitamente). Malho apenas alguns meses por ano, por pura preguiça e não sou nada satisfeito com meu corpo. Um dia aprendo. Um dia vou aprender a ser mais desencanado, menos ciumento, mais foda-se pra vida. E vou ser muito mais feliz também, tenho certeza.


Existem milhões de partes de mim que eu fico analisando constantemente, mas vou deixar para depois o resto dessa dissecação do meu ser. Quem sabe um dia as coisas ficam do jeito que deveriam sempre ser. Quem sabe um dia eu paro de fugir das pessoas, ou afugentá-las. Quem sabe um dia as coisas mudam e eu seja realmente feliz.

fonte das imagens: tumblr.com

27.11.13

terça-feira.

combina perfeitamente com o dia.


26.11.13

Ação e consequência

Toda ação traz consequências. Algumas são silenciosas, se acumulam e acabam de maneira desastrosa.


vontades.

Vontade de ir pra NY. Caminhar no parque. Vontade de ir pra Hong Kong, Tóquio ou Sydney. Vontade de ir pra qualquer lugar. Tenho dentro de mim mil vontades, das mais absurdas até as mais banais. O difícil não é ter, é realizar. É se movimentar e sair do plano das ideias e partir pro plano das ações. Hoje eu estou com vontades estranhas, fora do comum, fora de órbita. Vontade de ir para um Motel ou para Marte. Vontade de ficar ou ir de vez.