i was fighting.
parecia que ele tinha perdido a vontade de lutar. não trocamos beijos ou ficamos de mãos dadas. na verdade ele sentou a uma distância quase respeitosa, como se tivesse medo de que eu me aproximasse demais, e com isso tudo desabasse.
ele bateu a porta do carro violentamente, como se estivesse dizendo adeus, mas sem nenhuma palavra. eu não sabia mais qual era o certo. era desistir? tentar mais uma vez? insistir em algo que às vezes me parecia tão errado, mas que quanto mais eu pensasse, mais sentia a falta e tudo parecia certo.
situação de merda. nem você sabe o que quer. e você dirige vagarosamente pelas ruas. erra o caminho da própria casa. e só sai do farol quando alguém buzina atrás, porque você sabe que deixou ali, naquela rua escura, a sua atenção. amor. ódio. paixão. e a concentração e toda a forma de pensamento.
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