8.8.11

crianças.



Estava eu em uma rede de fast foods, observando duas menininhas de uns 4 anos, no máximo. Então eu percebi uma coisa: está na hora do homem começar reavaliar as atitudes, a educação que damos às crianças e também os próprios objetivos.

A mãe de uma delas, pegou 2 folhas de bandeja para desenhar. Pensei então: em que momento da vida, paramos de ser como as crianças, que querem tudo igual ao amiguinho do lado, e passamos a competir? A competição está em tudo: melhor emprego, casa, carro, mulher mais bonita. O homem perdeu os valores ao longo da vida e ainda temos a capacidade de falar que certas atitudes são 'infantis'. Infantis meu amigo? Não creio.



Bom seria, se agíssemos como as crianças. Se quiséssemos que nosso amigo ao lado tivesse as mesmas condições que nós temos, os mesmos 'brinquedos'. Bom seria se não precisássemos bombardear um país por causa das diferenças. Tantas coisas poderiam ser boas se nós fôssemos mais crianças.

Acho que é o momento do homem parar e perceber que as atitudes que hoje consideramos infantilizadas, na verdade são as atitudes que hoje compõem um ser adulto e que as crianças mesmo, tem atitudes inversas e muito mais honradas. Está na hora de pensarmos em que momento isso muda. Quando perdemos essa noção de igualdade? A educação começa dentro de casa e termina fora. Cabe a nós (sociedade, homem moderno) analisar aonde está o erro e arrumar. Não estou fazendo apologia ao socialismo, e sim a uma forma justa de vida, onde o TER não sobreponha o SER.

Fica aí a reflexão para cada um de nós.

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