11.12.10

mande-me um sinal.

Eu continuo procurando. Continuo abrindo portas como se a campainha tivesse tocado, mas eu sei que só havia silêncio. Não importa a música, eu não estou dançando no ritmo certo. Ou o mundo não está. Não no meu ritmo.

Havia uma velha ferida incomodando. Não que ela tenha cicatrizado totalmente, mas parece que eu arrumei um novo corte pra me preocupar. Tão superficial que não sangrou, apenas ficou com uma leve mancha de sangue no local exato. Mas a dor, a pulsante dor de um corte novo me fez olhar e pensar que talvez a ferida anterior já tenha ocupado espaço demais. Já tenha doído demais. Talvez é a hora de colocar apenas um band-aid e ‘curitr’ a ferida nova.

Eu vou continuar procurando. Vou continuar abrindo portas como se a campainha tivesse tocado. Eu vou continuar esperando.

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