22.6.09

contradições.




"o mesmo amor que me faz rir, me faz chorar."

Existe dentro de nós, ainda que nem sempre possamos ver, uma duplicidade. Não no sentido de falsidade ou mudança de caráter. Uma eterna sobreposição de sentimentos. O limiar doce ed uma pluma caindo e a indecisão do vento em saber para que lado assoprá-la reflete-se em nós ao pensarmos: 'para que lado cair?'.

Será que tomamos as atitudes certas? Seguimos a direção que nos haviam ensinado ou imaginamos demais? Exigimos de nós mesmos mais do que o outro esperava.

Toda expectativa, por menor que seja, gera frustração. Sabemos que nada se concretiza da forma como obviamente escolhemos. Mas de fato, o que fizemos para que isso ocorresse? Fomos aquilo que nós esperávamos de nós mesmos? Sem a pressão criada ilusóriamente por nós, o que sobrou de bom daquilo que já não vemos?

Se o mesmo amor que te faz rir, te faz chorar, você entende perfeitamente porque existe um du-plicidade em nossas vidas. Uma eterna contradição humana entre o querer e não querer. E o dia em que soubermos exatamente tudo o que queremos, haverá novamente a dúvida, talvez sobre o que fazer com a certeza.

Boa segunda amigos!

o/

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